Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedras?
E a Babilónia várias vezes destruída -
quem a reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros,
na noite em que a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio tinha somente palácios para seus habitantes?
Mesmo na lendária Atlântida, os que se afogavam
gritavam por seus escravos na noite em que o mar a tragou?
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?
César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?
Filipe da Espanha chorou quando sua armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Cada página uma vitória.
Quem cozinhava o banquete?
A cada dez anos um grande homem.
Quem pagava a conta?
Tantas histórias.
Tantas questões.
Bertolt Brecht (1898 - 1956)
30 abril 2012
25 abril 2012
20 abril 2012
18 abril 2012
Tarefa 3 da sessão 9 da formação
Porque se escolheu escolheu o Flickr para fazer a apresentação do trabalho? (post de 10 de abril e mini aplicação Bookparade)
A par da tarefa exigida pela formação, pretendia-se de divulgar de uma atividade acabada de realizar no agrupamento e, também, de disponibilizar on-line um conjunto imagens dos produtos dessa atividade. Das ferramentas disponíveis, o Flickr foi a que pareceu mais apropriada para efeito.
A par da tarefa exigida pela formação, pretendia-se de divulgar de uma atividade acabada de realizar no agrupamento e, também, de disponibilizar on-line um conjunto imagens dos produtos dessa atividade. Das ferramentas disponíveis, o Flickr foi a que pareceu mais apropriada para efeito.
Dia 23 de abril - Dia Mundial do Livro
As árvores
como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Jorge Sousa Braga
Herbário (2002)
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Jorge Sousa Braga
Herbário (2002)
10 abril 2012
Bookparade
A Bookparade resultou de um desafio lançado pela equipa das bibliotecas a todas as turmas do agrupamento – do pré-escolar ao 3º ciclo.
Pretendeu-se dar visibilidade ao livro e à leitura e incentivar a expressão plástica através da criação, por cada turma, de um “livro gigante” a partir de um volume de suporte em cartão.
Os trabalhos realizados, cerca de cinco dezenas, serão oportunamente expostos em locais públicos de Rio Maior, estando atualmente em exposição na sede do agrupamento.
Esta iniciativa contou com o apoio de uma empresa local, a Compack Industria de Embalagens que forneceu os volumes de suporte.
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